Que Papai do Céu dê sabedoria a este sertanejo rude para que eu saiba orientar esses pequenos navegantes (foto) na longa jornada mar adentro. Sei que os mares são ora agitados, ora calmos. Muitas vezes traiçoeiros. É preciso decifrar os seus segredos: ventos, marés, comportamento dos cardumes... mas, é preciso sorte também, como ensinou Hemingway.
Mirem-se no velho Santiago, que tinha “têmpera de aço, acreditava em si mesmo, e partia sozinho para o mar alto, munido da certeza de que, desta vez, seria bem-sucedido no seu trabalho”. Não desistam, mesmo quando o mar disser o contrário. E contem sempre com o seu velho pai. Estarei sempre no cais, feliz como uma criança, à espera do retorno dos meus meninos.
PS. Após alguns meses de ausência, estou de volta. Encontro este espaço exatamente como o deixei em junho passado. Mas, para minha surpresa, algumas pessoas generosas se mantiveram fiéis, visitando o blog com frequência. Por isso, volto hoje, com texto que fiz na semana passada, dedicado aos meus filhos.
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