Alguma memória

Aqui vão alguns registros de memória do sertão que há dentro de mim.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Eu vou pro Crato

Faço questão de mandar meus filhos pro Crato todos os anos nas férias. Lá eles têm espaço pra correr, jogar bola, brincar de todas as formas que a infância tem direito. Mas, tem também outras coisas, que certamente nem se dão conta.


Fruta fresquinha no pé. Tem filhós e rolete de cana na Praça da Sé. Tem Socorro, que mantém um tiquim de dona Mundinha (que já se foi) no Mercado com seus caldos deliciosos. Tem feijão verde e tem andu.


Baião-de-dois e galinha caipira à cabidela. Paçoca feita ali mesmo com direito a tum-tum-tum de pilão.Tijolo de buriti. Tapioca quentinha com manteiga-da-terra e queijo coalho de manhã bem cedinho. Fruta madura no pé. Tem saúde e ar puro. Uma rede na varanda convida à preguiça.  


Um céu cheinho de estrelas quando escurece. Tem vovô e tem vovó. E uma tia balzaqueana que é um amor. 


Na foto acima, meu sobrinho David (à frente) e meu filho João Pedro no lombo de uma jumenta (devidamente acompanhados por vovó, vovô e pelo leal "Zé da Missão Velha"). 

Ah! Tem também uma vontade da gota serena de ir também.

Um comentário: